TRT participa de audiência pública na AL

Da Redação – folhamax

Durante a audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso que discutiu orçamento e políticas públicas para mulheres, a presidente do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso, desembargadora Adenir Carruesco, foi homenageada com a Comenda Marechal Cândido Rondon. A honraria, entregue na tarde dessa segunda-feira (29), reconhece as contribuições da magistrada à sociedade.

Ao agradecer o reconhecimento público, a presidente destacou a importância da diversidade em todos os espaços. “Sou natural do Paraná e moro em Mato Grosso há cerca de 30 anos. Estou muito feliz. Aqui criei meus filhos, aqui trabalho. Eu amo Mato Grosso. Trabalhamos para que toda essa pujança econômica reflita em cada um dos lares. Esse reconhecimento, para mim, é fantástico”, apontou.

A Comenda Marechal Cândido Rondon foi instituída como Comenda do Poder Legislativo do Estado de Mato Grosso, destinada a homenagear personalidades brasileiras ou estrangeiras, civis ou militares, que, por seus méritos pessoais ou relevantes serviços prestados ao Estado de Mato Grosso, se tenham feito merecedoras de público reconhecimento.

 

A medalha, que representa a comenda, tem no anverso a efígie do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon e no reverso o Brasão de Armas do Estado de Mato Grosso. A medalha é acompanhada de miniatura roseta e do respectivo diploma.

Audiência pública

Proposto pela deputada Janaina Riva (MDB) e pela Procuradoria da Mulher da AL por solicitação do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, a audiência pública “Mulheres e Orçamento – A participação da mulher na construção de políticas públicas” reuniu representantes de diversas organizações sociais e do poder público.

Em sua fala, a presidente Adenir Carruesco destacou a importância de discussões como estas para reduzir a violência contra a mulher. “Sabemos que hoje quatro mulheres vão morrer pelo simples fato de serem mulheres e sabemos que a maioria é negra. Cada mulher que morre hoje é uma parte de nós que morre junto”.

A magistrada também destacou a importância de se ter mulheres nos espaços de decisão e da implementação de políticas públicas, como creches bem estruturadas. “Não podemos falar de uma sociedade verdadeiramente democrática sem uma participação igualitária das mulheres. Lugar de mulher é onde ela estiver”.

Entre os desafios apresentados na audiência pública estão: a ampliação da oferta de vagas em creches; criação de mais rodas de reflexão com psicólogos para atender agressores de mulheres e prevenir novos episódios de agressão; aumento de efetivo policial para atender ocorrências de violência contra a mulher no interior do estado; criação de comissão para acompanhar cumprimento de leis que favorecem mulheres; integração de diferentes áreas – como saúde, assistência social e segurança pública – para notificação de casos de violência de gênero.

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