Botelho teme interferência do Supremo se eleição for antecipada

Vanderson Ferraz

ENZO TRES
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Eduardo Botelho (União) disse que não é favorável a antecipar as eleições à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, a qual ele preside, por temer uma interferência do Supremo Tribunal Federal (STF). O pleito está previsto para acontecer em setembro deste ano.

 

Alguns parlamentares defenderam a antecipação alegando que as eleições municipais podem inflamar a polarização política na Casa de Leis, além de causar conflitos nas agendas.

 

Contudo, Botelho – que abriu mão de tentar a reeleição para disputar a Prefeitura de Cuiabá – não considera a medida prudente, mas crê que uma pequena antecipação não seja reprovada.

 

“Não sou muito favorável porque o STF tem questionado sobre isso. Várias eleições foram anuladas por antecipações exageradas. Acho que podemos fazer [as eleições] em julho, agosto, por aí, mas antecipar mais que isso não vejo como algo prudente”, considerou.

 

Botelho descartou que os deputados tenham dificuldades em conciliar a agenda da corrida eleitoral com os compromissos da Assembleia.

 

“Isso é besteira, bobagem. Todo mundo vem aqui para a sessão, o que custa vir para votar?”, questionou.

 

Ele também revelou que ainda não conversou com o primeiro-secretário, deputado Max Russi (PSB), sobre a possível antecipação.

 

A Mesa Diretora

 

A Mesa Diretora da Assembleia é composta de sete cadeiras. A mais importante é a de presidente, que determina as datas de votações, tira e coloca em pauta projetos e representa a Casa de Leis.

 

A segunda mais importante é o primeiro secretário, que comanda o orçamento da Assembleia, na casa de R$ 700 milhões.

 

Há ainda as cadeiras de vice-presidente, segundo-vice-presidente, segundo secretário, terceiro secretário, e quarto secretário.

 

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