Thaís Fávaro – rdnews
Foto: JL Siqueira
Opresidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União Brasil), irá propor uma moção de aplausos para os policiais que atuaram na prisão dos suspeitos de matarem três motoristas por aplicativo, na semana passada. “Eu vou propor uma moção de aplausos para esses policiais porque eles foram eficientes, prenderam esses psicopatas, tirando-os do meio da sociedade”, disse Botelho à imprensa nesta segunda-feira (22).
Botelho também criticou o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) por pedir apuração na Corregedoria da Polícia Civil da suposta agressão cometida por policiais contra um dos assassinos, identificado como Lucas Ferreira da Silva, de 20 anos, que alegou ter levado tapas no rosto.
“Sinceramente eu repudio essa atitude do promotor que fez esse pedido porque, na verdade, eles não apanharam nada. Tá lá a cara deles limpinha. Estão lá muito bem, se deixar estão lá rindo ainda, então, não tem nada disso, não. Tem é que deixar eles lá, tem que ter leis mais duras, deixar eles presos”, pontuou o presidente.
O caso
O suspeito Lucas foi preso e dois adolescentes de 15 e 17 anos foram apreendidos suspeitos de matarem três motoristas por aplicativo na semana passada, em Várzea Grande.
O primeiro motorista a desaparecer foi Elizeu, em 11 de abril, quando saiu para trabalhar por volta das 21h. Devido ao Fiat Uno que usava ser alugado, a esposa da vítima pediu ao dono para acionar o rastreador, encontrando o carro no bairro Novo Mundo, em Várzea Grande.
Já Nilson Nogueira, morador do CPA 3, sumiu no sábado (13) após sair para trabalhar, também em bairros da cidade vizinha. O pai da vítima procurou a Polícia Civil no domingo relatando que não conseguia falar com Nilson, que ele não tinha o hábito de dormir fora de casa e o celular estava fora de área.
O desaparecimento de Márcio Rogério Carneiro, terceiro motorista de aplicativo aconteceu no domingo (14 e foi confirmado na segunda-feira (15) pela Polícia Civil.
O trio foi abordado pela Polícia no Bairro Cristo Rei e confessou a autoria dos crimes. De acordo com a Polícia Civil, eles indicaram onde os corpos das vítimas estavam, bem como informaram a existência de uma quarta vítima, que conseguiu sobreviver à emboscada no dia 7 de abril.
