A presidente do União Brasil em Cuiabá, Gisela Simona, informou que o partido ainda não está discutindo nomes para compor a chapa do deputado estadual Eduardo Botelho (União), que concorrerá à Prefeitura de Cuiabá. Ela refutou a tentativa de projetar a secretária de Estado de Assistência Social, Grasielle Bugalho (sem partido), como vice, e disse que a prioridade no momento é realizar pesquisas qualitativas para identificar o perfil desejado pelo eleitorado. A previsão é de que a decisão seja tomada próximo às convenções, no próximo mês.

Enquanto isso, nos bastidores políticos, o Progressistas e o Republicanos estão disputando espaço no palanque de Botelho. Gisela observa que essa movimentação é natural, impulsionada pela pressão das executivas nacionais dos partidos, que buscam emplacar prefeitos e vices, especialmente nas capitais.

Conforme o presidente da Assembleia Legislativa, as articulações para definir quem será o seu vice não foram iniciadas, uma vez que o seu foco tem sido a construção do plano de governo. O pré-candidato segue a recomendação do presidente do seu partido, Mauro Mendes (União), que sugere não adianta o debate para definição de quem irá compor a chapa.

“Não estamos discutindo, não tem critérios. Estamos discutindo agora para construir um programa de governo e nós estamos montando uma equipe técnica para trabalhar em cima disso, para arrumar a saúde, plantar mais árvores em Cuiabá e um programa para recuperar situação financeira de Cuiabá. Discutir vice é lá na frente, como o governador falou: ‘próximo das convenções’”, declarou Botelho.

Apesar de Mauro Mendes já ter mencionado que o perfil é mais relevante do que sexo do político, muitos aliados de Botelho preferem que ele escolha uma mulher. Nesse contexto, diversos nomes já foram ventilados, a exemplo da vereadora Maysa Leão (Republicanos), da médica Natasha Slhessarenko (PSD), e da jornalista e secretária do PSB Mulher Katiuscia Manteli (PSB).

A ponderação dos partidos para empurrar as discussões após as convenções é uma estratégia para não prejudicar as conjecturas em torno das coligações. Caso siga os passos de Mauro Mendes, Botelho pode deixar para anunciar o nome de seu vice apenas “nos últimos segundos do segundo tempo”.