Foto: Estadão Mato Grosso
Com informação: estadaomatogrosso
A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), acompanhada pelo coronel da reserva do Exército, Sandro Azambuja, que é o diretor-presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), realizou uma visita ao órgão na tarde desta sexta-feira, 3 de janeiro. Durante a visita, a prefeita anunciou um esforço conjunto para viabilizar a concessão privada do DAE e destacou que será desenvolvida uma estratégia eficaz, comparável a uma “estratégia de guerra”, para assegurar a regularização e a melhoria na distribuição de água para a população. “[…] vamos tentar fazer uma regularização, uma distribuição melhor, como uma estratégia de guerra”, afirmou a prefeita.
Ela explicou que a concessão não é imediata, pois envolve várias etapas que precisam ser seguidas, e o processo leva, em média, cerca de um ano e meio para ser finalizado. No entanto, ressaltou que a regularização do abastecimento de água já conta com um suporte satisfatório devido às Estações de Tratamento de Água (ETAs). Sandro Azambuja esclareceu que não há falta de água, pois são produzidos cerca de 115 milhões de litros por dia nas estações de tratamento. O problema atual é a distribuição; cada passo precisa ser planejado, e é necessário um diagnóstico do que pode ser melhorado, implementado e construído. “Atualmente, temos um problema de distribuição; não posso simplesmente aumentar a pressão na rede, pois isso pode danificar canos muito antigos. Portanto, cada passo na distribuição deve ser cuidadosamente planejado […] para que as ETAs atendam toda a cidade”, disse o diretor.
Outro ponto que ele destacou foi a forma inadequada como muitos moradores de Várzea Grande utilizam a água. Embora tenha reconhecido a existência de vazamentos na rede, enfatizou que o desperdício por parte da população é significativo. Por isso, fez um apelo para que a água seja tratada com a mesma importância que se dá aos alimentos, ressaltando o grande esforço envolvido em seu tratamento. “[…] Estamos tratando a água de maneira errada; para o diretor e para a prefeita, água é alimento. Ninguém joga arroz ou feijão na rua ou em cima de um carro; a água deve ser considerada e respeitada como alimento […] temos vazamentos na rede, mas é importante ressaltar que estamos desperdiçando muita água tratada, o que dá um trabalho enorme para ser tratada. Portanto, peço à população que considere a água como alimento”, finalizou Sandro.