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Com informação: folhamax
Em uma reunião realizada na manhã desta sexta-feira, 28, com membros do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep VG), a prefeita Flávia Moretti (PL) anunciou um reajuste de 6,27% para a categoria. Essa decisão atende a uma das principais demandas dos profissionais e terá efeito retroativo a janeiro de 2025. Em uma reunião anterior, no dia 11 de março, a prefeita já havia se comprometido a apresentar medidas que atendessem às solicitações do Sintep VG.
Em menos de 90 dias de sua gestão, a atual administração firmou um acordo inédito no Paço Municipal. Segundo a prefeita, o reajuste será aplicado a todos os profissionais da Educação, tanto efetivos quanto contratados. Ela explicou que, após a análise do impacto na folha de pagamento, o reajuste será absorvido dentro do planejamento orçamentário. “Estamos cumprindo nossa obrigação legal e, ao mesmo tempo, trabalhando com as condições atuais para avançar nas negociações que atendam às reivindicações da categoria”, afirmou. Moretti também sugeriu a criação de uma comissão composta por dirigentes do sindicato e representantes da Educação para incluir na Lei Orçamentária Anual de 2026 o passivo de 19,28% da categoria, que foi ignorado por gestões anteriores durante muitos anos.
O presidente do Sintep/VG, Juscelino Dias de Moura, assegurou que a categoria apoiará o reajuste proposto pela prefeita e acredita que haverá progresso nas negociações das demais pautas apresentadas pelo sindicato, como a recomposição salarial de 19,55% para professores e 68,81% para os técnicos da Educação. “Estamos otimistas de que, com a prefeita afirmando que fará diferente e demonstrando esse compromisso, conseguiremos avançar em todas essas questões”, enfatizou. O secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Pe. Edson Sestari, destacou que as ações em prol da recomposição salarial dos servidores são possíveis graças às medidas de economia implementadas pela nova gestão desde o início do mandato. “Isso também é fruto de uma boa gestão. Economizamos em aluguéis, materiais, contratações e até no consumo de combustível, em comparação aos gastos do ano anterior”, explicou.
