União pela força: Presidente da AL-MT defende alianças partidárias

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No próximo dia 5 de junho, está agendada uma convenção nacional do PSDB, que terá como um de seus principais tópicos a discussão sobre a fusão com o Podemos. Essa movimentação política tem gerado bastante expectativa entre os membros dos partidos e analistas do cenário político nacional. O deputado Max Russi, que pertence ao PSB e já manifestou seu interesse em se transferir para o Podemos, anunciou que não estará presente no encontro. No entanto, ele ressaltou a importância dessa união entre os partidos, destacando que tal agrupamento pode ser benéfico para aumentar a representatividade tanto em Brasília quanto nas assembleias estaduais.

Atualmente, Max Russi ocupa a presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e também lidera o PSB no estado. Em suas declarações, ele afirmou: “Não tem nada programado. Esperamos que avance para a fusão. Eu acho que é importante, os partidos estão se agrupando ou em federação ou em fusão até para aumentar sua representatividade tanto em Brasília como nas assembleias. E se o Podemos e o PSDB caminhar por esse caminho, eu acho que é um caminho bom, um caminho lógico e um caminho que fortalece os dois partidos.” Essa fala reflete a visão de que, em um cenário político cada vez mais competitivo, a união entre partidos pode ser uma estratégia eficaz.

Max Russi planeja sua migração para o Podemos na janela partidária de 2026. Ele será o responsável por liderar a nova sigla, que, mesmo após a fusão com o PSDB, manterá o número 20, ou seja, os tucanos abrirão mão do histórico número 45. Essa decisão é significativa, pois demonstra uma nova fase para ambos os partidos e pode impactar a dinâmica política em Mato Grosso e no Brasil.

Além disso, o deputado já começou a convidar aliados para se juntarem a ele no Podemos, incluindo o chefe da Casa Civil e deputado federal licenciado Fábio Garcia, que é do União Brasil. É importante lembrar que o União Brasil formalizou sua federação com o Progressistas neste ano, o que pode alterar ainda mais o cenário partidário.

Quando questionado se essa fusão de partidos poderia “desprestigiar” alguns políticos, como o deputado estadual Paulo Araújo, que é o único representante do Progressistas na Assembleia, Russi defendeu que, na verdade, essa união fortalece os parlamentares e amplia a representatividade partidária. Ele argumentou: “Fortalece o grupo, fortalece a junção. E partidos têm muitos, né? Nós tínhamos 33 partidos, agora devemos ter uns 20 ainda. Então são muitas legendas, e alguém que se sente prejudicado vai procurar outro caminho, tem outros caminhos, tem outros partidos. Eu acho que essa junção fortalece os partidos, aumenta suas bancadas, aumenta a representatividade e força política na próxima eleição.”

Essas declarações de Max Russi evidenciam uma visão otimista sobre a fusão e a reconfiguração do cenário político, sugerindo que, em tempos de mudanças, a união pode ser uma solução viável para fortalecer as bases políticas e ampliar a influência dos partidos nas próximas eleições. A expectativa em torno da convenção do PSDB e o futuro do Podemos se intensificam, à medida que os partidos buscam se adaptar a um ambiente político em constante evolução.

 

Informações: Folhamax

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