A eleição da Mesa Diretora está prevista para setembro, mas os concorrentes já começaram a articular suas campanhas. PSB, MDB e União Brasil são os mais fortes na disputa. Juntos, eles somam 12 dos 24 deputados estaduais.
Até o momento, Max Russi tem o apoio da maioria dos deputados. Júlio Campos (União Brasil), que havia anunciado a intenção de concorrer à presidência, já deu sinais de que irá desistir. O motivo seria a coesão em torno de Russi.
Russi está à espera de concorrer a presidente da ALMT há pelo menos duas eleições da Mesa Diretora, na mais recente, em 2022, ele foi convencido por Eduardo Botelho (União Brasil) a permanecer no grupo com o cargo de primeiro-secretário.
Esse cargo agora é cogitado pela atual vice-presidente, deputada Janaína Riva (MDB). Ela era outra candidata à presidência há algum tempo. Mas já declarou que uma eventual campanha de Russi teria mais adesão. Janaína, inclusive, defendeu recentemente que os partidos com mais eleitos tenham prioridade na escolha de cargos na direção.
Janaína Riva e Max Russi ocupam cargos de comando na Assembleia Legislativa. Pelo cenário das articulações hoje, eles apenas trocariam de cargos. A novidade seria a entrada de um terceiro nome para os postos mais importantes.
Eduardo Botelho não deve concorrer à eleição, pois irá disputar a Prefeitura de Cuiabá. Júlio Campos aparece como o nome mais cotado. Ele assumiria a vice-presidência, completando a trinca dos partidos maiores.
Max Russi disse que seguirá o caminho de Botelho e tentará fechar uma chapa única para eleição, o que, em tese, representaria o apoio de praticamente todos os deputados à sua eleição.
