Foto: AL-MT
Com informação: leiagora
O deputado estadual e futuro presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), se opõe à decisão do governo do Estado de extinguir a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat). Para o socialista, o governador Mauro Mendes (União) deveria implementar uma reestruturação na autarquia com o objetivo de garantir o progresso da mineração no Estado. “Particularmente, eu não concordo, defendo o setor de mineração, que possui um grande potencial em Mato Grosso.
É um setor frequentemente mal interpretado. Acredito que deveriam existir políticas públicas e uma estrutura governamental robusta para fortalecer esse setor, assim como acontece no agronegócio, que gera empregos e renda”, afirmou nesta quarta-feira (4). A extinção da Metamat foi anunciada no mês passado. As responsabilidades da autarquia serão transferidas para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, liderada pelo secretário César Miranda, que já possui uma adjunta destinada a essa finalidade. Em 2019, o Governo já havia sinalizado a possibilidade de extinguir a Companhia para otimizar recursos públicos e garantir viabilidade econômica.
Naquela ocasião, foi enviado à Assembleia Legislativa um pedido de autorização para a extinção de cinco autarquias, incluindo a Metamat. Os deputados já concederam a autorização, que será utilizada pelo Governo. “A mineração gera impostos, muitos empregos e desenvolvimento, desde que realizada de acordo com as normas ambientais, e possui um potencial enorme em nosso estado. Portanto, precisamos avançar nessa direção”, declarou Russi. Por outro lado, ele concorda com Mendes sobre as atuais atribuições da autarquia. “Talvez a maneira como a Metamat estava sendo utilizada, administrada ou operada não estivesse correta, pois não pode ser um órgão apenas para perfurar poços artesianos. Contudo, havia outras maneiras de resolver um problema como esse”, concluiu.