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Com informação: semana7
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), declarou na manhã desta quarta-feira (26) que a visita ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, foi positiva. A reunião ocorreu no dia 19 deste mês. Russi defende a legitimidade da lei n° 12.709/2024, que proíbe a concessão de benefícios fiscais e terrenos públicos a empresas que boicotam a soja mato-grossense. “Acredito que teremos um desfecho interessante e produtivo para o estado de Mato Grosso”, afirmou Russi. Durante a visita a Brasília, a comitiva mato-grossense defendeu a constitucionalidade da lei e solicitou ao ministro agilidade na resolução da questão. Além de Russi, participaram da reunião os deputados Wilson Santos (PSD), Chico Guarnieri (PRD) e a deputada Janaina Riva (MDB).
Na pauta, foi discutida a moratória da soja para as empresas signatárias que se comprometeram a não adquirir soja de fazendas com lavouras estabelecidas em áreas abertas após 22 de julho de 2008 no bioma amazônico. “Esclarecemos que a decisão das empresas não se sobrepõe às leis brasileiras. Nossa legislação ambiental é uma das mais rigorosas do mundo e nossos produtores a seguem rigorosamente. A decisão dessas empresas não pode afetar nossa economia. Fomos ao ministro para apresentar a perspectiva da Assembleia Legislativa e defender a proposta apresentada pelo Parlamento estadual”, explicou Russi. Segundo ele, o ministro Flávio Dino se comprometeu a realizar uma audiência de conciliação com as partes envolvidas, visando chegar a uma solução. “Saímos do encontro satisfeitos; ele (o ministro) compreendeu a problemática do estado. Não estamos defendendo nada errado, mas sim os interesses de Mato Grosso e a legislação ambiental brasileira, que devem prevalecer sobre os interesses dessas grandes empresas”, afirmou o presidente da ALMT.
BRT – Sobre a situação referente à paralisação das obras do Bus Rapid Transit (BRT) nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, Max Russi destacou que a Assembleia Legislativa está monitorando de perto o andamento das obras. “O Parlamento está cobrando, fiscalizando e acompanhando. Estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance. A execução da obra, no entanto, é de responsabilidade do Poder Executivo. Defendemos uma solução amigável e que as obras sejam divididas em trechos. O governador Mauro Mendes parece estar disposto a considerar essa ideia. A Mesa Diretora tem cobrado tanto o governador quanto o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia. O que é prerrogativa do Parlamento está sendo realizado”, disse Russi.