Obras de duplicação da Rodovia dos Imigrantes são iniciadas; empresa avalia desapropriações em VG

Lucione Nazareth & Angelica Gomes/VGN

A Nova Rota do Oeste, empresa sob o controle do Governo do Estado, assinou nesta sexta-feira (24.05) a ordem de serviço para as obras de duplicação da rodovia dos Imigrantes (BR-070), que contorna Cuiabá e Várzea Grande. O investimento previsto é na ordem de R$ 600 milhões.

Em entrevista coletiva, o diretor-presidente da concessionária, Luciano Uchoa Carneiro, explicou que a obra prevê a duplicação dos 28,1 km da rodovia, recuperação da pista antiga, cinco viadutos, pistas marginais, retornos em nível, acesso estruturado à comunidade de Bonsucesso e a duplicação da ponte sobre o Rio Cuiabá.

“Sem dúvida a rodovia dos Imigrantes é o trecho mais crítico que nós temos, a importância dessa obra, como vocês podem notar o tráfego pesado e os engarrafamentos, o que nós buscamos é solucionar de forma definitiva esse problema, trazendo fluidez e segurança viária para todos que transitam por essa via”, declarou Luciano.

Segundo ele, as obras iniciam no trecho 16,3 km, entre o km 495,9 (Cuiabá) e o km 512,2 (Várzea Grande) da BR-070, incluindo a ponte sobre o Rio Cuiabá, a qual está orçada em R$ 302 milhões. O prazo para conclusão é de 18 meses. A ordem de serviço foi assinada nesta sexta (24).

Uchoa explicou que também foi assinado, autorização de contratação da empresa construtora para execução das obras do segundo lote, que começa na ponte sobre o Rio Cuiabá e segue até o Trevo do Lagarto. O processo, conforme ele, deve ser concluído já no segundo semestre e deve alcançar um investimento de R$ 298 milhões.

“Em Várzea Grande vamos começar o processo de contratação que em média dura uns três a quatro meses, e devemos assinar ordem de serviço, até o final do ano ou início do próximo começar as obras”, declarou Luciano.

O diretor disse ainda que o projeto do trecho de Várzea Grande foi dividido em dois lotes com objetivo de amenizar o impacto com desapropriações. “O projeto de Várzea Grande foi dividido em dois lotes porque precisamos atualizá-lo exatamente para minimizar o impacto com desapropriações. Então vai ser o mínimo possível, causando mínimo de transtorno também à população que vive ao longo da rodovia”, explicou.

Sobre os valores das desapropriações, Uchoa revelou que uma empresa especializada foi contratada para fazer o levantamento, e que posteriormente deverá ser aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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