Foto: Reprodução
Com informação: hnt
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), propôs ao governador Mauro Mendes (União Brasil) a divisão da obra do BRT (ônibus de trânsito rápido) em lotes, sugerindo a contratação de várias empresas locais para a execução do projeto. Segundo ele, essa abordagem tornaria o andamento do projeto mais “eficiente e rápido”. Russi apontou falhas ocorridas durante a implementação do BRT e enfatizou a necessidade urgente de entregar o modal para modernizar o transporte público na capital. “Acredito que a solução seria fracionar a licitação e dividir o projeto em lotes, envolvendo empresas mato-grossenses.
Dessa forma, o processo se tornaria mais eficiente e rápido, além de promover a economia local, gerando empregos e aquecendo o comércio. Essa iniciativa pode ser uma alternativa para acelerar a conclusão das obras e garantir que os prazos sejam respeitados”, afirmou o presidente da AL. O rompimento do contrato com o Consórcio BRT ocorreu após o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) verificar que apenas 18% do projeto havia sido executado. Sem confrontar diretamente o governador, Max Russi solicitou o fim da “novela” em torno do modal. “Os transtornos enfrentados pela população de Cuiabá são claros, e, como representante da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT), é meu dever exigir respostas mais ágeis e eficazes para que esse projeto seja finalizado com a qualidade e a urgência que os cidadãos necessitam”, destacou.
Em uma entrevista à imprensa na semana passada, o secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (União Brasil), garantiu que as obras do BRT não ficarão paralisadas. Segundo Garcia, o governo está aguardando o prazo para que o Consórcio BRT apresente sua defesa, permitindo que o Executivo estadual prossiga com o processo de contratação de novas empresas em regime de urgência, dispensando a necessidade de licitação.