Max Russi recebe representantes de multinacional que apresenta projeto sustentável

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Com informação: midianews

O deputado Max Russi, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), recebeu nesta semana representantes da Potássio do Brasil, subsidiária da multinacional Brazil Potash, para apresentação do Projeto Potássio Autazes. Esta iniciativa estratégica visa estabelecer a produção nacional de cloreto de potássio, insumo fundamental para a agricultura brasileira.

Embora a extração mineral ocorra no município amazonense de Autazes, os maiores benefícios econômicos serão sentidos em Mato Grosso. O estado, líder na produção agrícola nacional, consome aproximadamente 5 milhões de toneladas anuais deste fertilizante. O projeto surge como alternativa para reduzir a atual dependência de importações, que supre mais de 85% da demanda nacional, assegurando ao mesmo tempo segurança alimentar com compromisso socioambiental.

Na ocasião, Mayo Schmidt, presidente do Conselho da Brazil Potash, enfatizou o caráter estratégico da produção doméstica de potássio para a autonomia do agronegócio brasileiro. A equipe do projeto contou ainda com a presença do diretor Willian Con Steers e do consultor técnico Luiz Antonio Pagot, ex-diretor-geral do DNIT, responsável pela articulação institucional e logística da iniciativa.

“O Projeto Potássio Autazes representa um marco estratégico para o Brasil e particularmente para Mato Grosso, coração do nosso agronegócio”, declarou Max Russi. “Produzir potássio nacionalmente significa garantir segurança alimentar, reduzir dependência externa e aumentar competitividade, tudo isso com responsabilidade socioambiental e respeito à Amazônia”, completou o parlamentar.

Com todas as licenças de instalação concedidas pelos órgãos ambientais, o projeto entra agora em fase de implantação. Os trabalhos iniciais incluem a supressão vegetal em áreas autorizadas e montagem do canteiro de obras, dando início a um dos maiores empreendimentos de fertilizantes da América Latina.

O investimento já alcança 230 milhões de dólares em pesquisas, que identificaram reservas superiores a 170 milhões de toneladas do mineral, situadas a 800 metros de profundidade. A extração utilizará tecnologia de ponta em mineração subterrânea através de poços verticais, assegurando operações seguras e de baixo impacto ambiental.

A usina de beneficiamento terá capacidade para processar 8,5 milhões de toneladas anuais de minério, produzindo 2,2 milhões de toneladas de potássio granulado. O escoamento ocorrerá via fluvial até o porto de Urucurituba no rio Madeira, com distribuição prioritária para Mato Grosso, principal mercado consumidor.

Em termos de sustentabilidade, o projeto prevê a geração de 2.600 empregos diretos e impactos positivos nas economias do Amazonas e Mato Grosso. Sua logística reduzirá em 1,2 milhão de toneladas as emissões de CO₂ comparado aos modelos tradicionais de importação. A infraestrutura inclui ainda 160 km de linhas de transmissão elétrica, beneficiando mais de 100 mil pessoas com energia renovável.

O processo produtivo gera apenas cloreto de sódio como subproduto, que será adequadamente tratado e reinjetado no subsolo, sem descarte em corpos hídricos. Alinhado aos mais rigorosos padrões ESG, o projeto combina desenvolvimento sustentável, valorização da região amazônica e fortalecimento da autonomia do agronegócio nacional.

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