Trabalhando para suceder Eduardo Botelho (União) na presidência da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Max Russi (PSB) afirmou que não pretende interferir na disputa pela 1ª Secretaria da Mesa Diretora, que hoje é comandada por ele e é cobiçada pelos deputados Janaína Riva (MDB), Júlio Campos (União) e Dilmar Dal’Bosco (União).

Recentemente, o deputado Beto Dois a Um também teve seu nome ventilado para disputar a 1ª Secretaria, acirrando ainda mais a disputa.

“Não estou tratando dos outros cargos da Mesa. Eu estou cuidando da disputa à Presidência. Tenho encontrado muito apoio de uma grande maioria dos deputados até o momento”, afirmou.

Russi também negou que tenha fechado algum acordo para compor uma chapa com a deputada Janaína Riva na Primeira Secretaria. A deputada é atual vice-presidente da Assembleia e já manifestou várias vezes seu desejo de ocupar outro posto.

“Não estou nem fechado com ninguém, a gente está conversando. Não formamos chapa ainda, não está nem no prazo pra isso. Eu, particularmente, não vou pedir voto para nenhum outro cargo da minha Mesa. Eu quero ser presidente e aqueles que fizerem parte dessa chapa, conversando com o Parlamento, com os demais deputados, terão o meu apoio para a gente poder fazer uma grande gestão”, comentou.

Por outro lado, Russi confirmou que já teve conversas com o deputado Júlio Campos, que manifestou intenção em pleitear a vice-presidência da Mesa Diretora. Mesmo assim, Russi garante que não fez nenhum compromisso, apesar de ver a candidatura de Júlio com bons olhos.

“Ele tem capacidade e condição, porque foi governador, senador, deputado federal, enfim… foi tudo, né?! Conselheiro [do TCE], foi prefeito, foi tudo um pouco. Então, ele tem condição de qualquer cargo na Assembleia. Agora, não sou eu quem vai decidir isso, mas o colegiado. Eu quero me ausentar dessa disputa. A maioria dos deputados é que vai decidir e eu estou tranquilo para administrar, porque eu vejo que todos os 24 deputados têm condição de ocupar qualquer cargo dentro da Assembleia Legislativa”, afirmou.

Por fim, Max avalia que não deve haver interferências do Poder Executivo na eleição interna do Parlamento.

“Eu acho que os Poderes têm que trabalhar de forma harmônica, não acredito em interferência do governador Mauro Mendes na Assembleia, até porque o parlamento é independente, os deputados vão trabalhar as suas convicções, aquilo que eles acham que é melhor para o Parlamento”, concluiu.