Max Cita ‘máfia Da Saúde’ E Crê Em Avanço Com OSS No Hospital Central

Foto: Allan Mesquita

Com informação: gazetadigital

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), afirmou que há uma “máfia dentro da saúde” que impede o progresso em várias áreas do setor. O parlamentar acredita que a chegada da Organização Social de Saúde (OSS) Albert Einstein para gerenciar o Hospital Central em Cuiabá pode ser a solução para problemas que persistem há décadas em Mato Grosso, especialmente para aliviar a demanda de atendimentos que vêm do interior para a capital. “Com o Hospital Central e outros hospitais que estão sendo construídos, as pessoas não precisarão vir para Cuiabá, pois serão atendidas no interior. Isso é um sistema.

Precisamos organizar melhor esse sistema de saúde do estado, realizar a regulação, definir onde serão feitos os procedimentos e gerenciar os gastos. Infelizmente, existe uma máfia na saúde que impede muitos avanços, e precisamos romper com isso”, declarou à imprensa na quarta-feira (16). Na mesma data, os deputados estaduais aprovaram um projeto de lei que autoriza a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein a atuar como Organização Social de Saúde (OSS) na gestão do Hospital Central em Cuiabá. A expectativa é que o contrato tenha um valor de R$ 34 milhões mensais e que o atendimento comece em setembro deste ano.

Russi acredita que a função da Casa de Leis, com a chegada da OSS Albert Einstein à capital, deve ser a de fiscalizar e, se necessário, indicar a rescisão do contrato caso as exigências não sejam cumpridas. “A chegada do Einstein trará qualidade e ajudará nossos profissionais com capacitação. Precisamos, e a imprensa também tem esse papel, de fiscalizar, acompanhar e garantir que o serviço seja de excelência. Se não for realizado como está previsto, o contrato deve ser cancelado”, advertiu. Sobre a Santa Casa, o deputado considerou que “o fechamento por parte do estado é um caminho sem volta” e expressou preocupação, especialmente porque a unidade é referência no atendimento pediátrico.

No entanto, garantiu que a ALMT oferecerá apoio por meio da Assembleia Financeira e está disposta a ajudar a gestão municipal caso esta solicite a responsabilidade pela administração da Santa Casa. Ele ainda mencionou que, se o prefeito Abilio Brunini apresentar um bom projeto e decidir assumir a gestão, terá seu apoio, uma vez que isso beneficiará não apenas a capital, mas também os municípios do interior. “Já passou da hora de Cuiabá ter atendimento adequado para nossas crianças. Recebo reclamações de mães que buscam atendimento e não conseguem. E nada é mais angustiante para um pai ou avô do que ver seu filho ou neto com dor e não saber onde procurar ajuda. Quanto menos recursos a pessoa tem, mais difícil se torna essa busca”, lamentou.

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