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Com informação: estadaomatogrosso
O deputado estadual Lúdio Cabral declarou que planeja iniciar conversas com o PT e partidos aliados para definir os candidatos ao governo de Mato Grosso e ao Senado Federal já em 2025. O petista mencionou a lentidão na definição das candidaturas em 2022, que resultou em uma derrota significativa para o partido no estado. Ele se pronunciou à imprensa nesta quarta-feira, 22 de janeiro. “Cada eleição traz aprendizados, e precisamos entender que, em 2022, nosso campo levou tempo demais para definir a chapa majoritária e formar as chapas proporcionais, o que impactou o resultado eleitoral”, afirmou.
Em 2022, a então primeira-dama de Cuiabá, Marcia Pinheiro (PV), foi escolhida como candidata ao governo do estado no último dia para a definição das candidaturas. Nas eleições, ela obteve 16,41% dos votos, sendo superada pelo governador Mauro Mendes (União), que foi reeleito com 68,45%. Apesar de ter perdido a disputa pela Prefeitura de Cuiabá em 2024 para Abilio Brunini (PL), Lúdio surpreendeu até os apoiadores de Bolsonaro com sua votação expressiva. Esse resultado reforça sua posição como liderança partidária e lhe confere um “bônus” junto à direção nacional do PT, visto que a disputa foi uma das mais observadas em nível nacional.
Aproveitando seu prestígio, Lúdio já começou a dialogar sobre as eleições de 2026, visando adiantar os nomes para as candidaturas majoritárias, além das chapas para deputados estaduais e federais. Rosa Neide foi a deputada federal mais votada em 2024, mas não conseguiu se eleger, pois o partido não atingiu o número necessário de votos para garantir uma cadeira. “Nosso objetivo, e o esforço que farei em diálogo com nossas lideranças, é que até o final do primeiro semestre de 2025 já tenhamos discutido um conjunto de diretrizes para o Estado de Mato Grosso, uma análise crítica da realidade, propostas para os próximos quatro anos e a definição de nomes para compor as chapas majoritárias para governo e Senado, além de começar a planejar as nossas chapas proporcionais. Precisamos nos antecipar nesse processo de debate com os partidos que estão no nosso campo”, disse.
O único nome cogitado como possível candidato ao governo do Estado é o do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que também preside o PSD estadual. Caso não se lance na disputa, o plano pessoal do ministro é buscar a reeleição como senador.
