BRENDA CLOSS
Da Redação – folhamax
Líder do Governo na Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado Dilmar Dal Bosco (UB) reclamou que não participa das eleições da Mesa Diretora há duas legislaturas e colocou seu nome à disposição para disputar qualquer cargo. Ele ressaltou que tem que avaliar, considerando que exerce a posição de ‘mensageiro’ do governador Mauro Mendes (UB) e sempre busca pela aprovação dos projetos do Executivo Estadual.
“Tenho interesse em participar da Mesa, tem duas legislaturas que não participo de nada, mas não é por isso que teria que participar. Tenho que buscar um diálogo, quais são os melhores nomes para não haver disputa aqui dentro. Eu tenho que analisar tudo, fico feliz em que tenham comentado o meu nome. Sou líder do Governo e tenho que respeitar todos os deputados”, declarou Dilmar na última quarta-feira (8).
O deputado afirmou que sempre buscou a conciliação e o entendimento na hora de formar a composição dos cargos. Para ele, o ideal é que sempre haja um consenso. Atualmente, quem ocupa a presidência do Parlamento Estadual é o deputado Eduardo Botelho (UB) que já afirmou que não irá interferir no pleito por estar focado em sua candidatura à Prefeitura de Cuiabá.
Quem ocupa o cargo de primeiro-secretário é o deputado Max Russi (PSB), apontado como o sucessor natural de Botelho. A deputada Janaína Riva (MDB), que é vice-presidente, e Alberto Machado, o Beto Dois a Um (União), buscam herdar a atual cadeira de Max. Entre eles, Dilmar demonstra preferência por Janaína. “Quem eu vejo como primeira-secretária é a Janaína, quem eu converso, e o deputado Beto que ainda não conversei, mas tudo isso é discussão”, ponderou.
Já sobre a possibilidade de antecipar as eleições de setembro para agosto, antes das eleições municipais, alguns parlamentares já se posicionaram contrários à medida, inclusive, vários membros que compõem a mesa. Questionado se pode ser líder ao mesmo tempo que preside a Casa das Leis, Dilmar se mostrou disposto a deixar a liderança se necessário.
“Estou desprovido de qualquer vaidade para qualquer cargo, inclusive, sempre comento isso com relação a liderança do Governo. Isso é questão de confiança do governador Mauro Mendes. Lógico que gostaria de ser o presidente da ALMT, seria uma honra, ser secretário, mas preciso por em debate. Não vejo nenhum impedimento, vejo impedimento da presidência, talvez, de não poder ser líder do governo. Mas se tiver impedimento, se assim for, eu tenho que sair daí, se for o entendimento dos demais, sair da liderança”, encerrou o parlamentar.