Adriana Assunção & Angelica Gomes/VGN
VG Notícias
O deputado estadual Júlio Campos (União) não acredita que menores infratores conduzidos ao Centro de Recuperação apresentem qualquer “melhora”. Campos reivindica do Congresso Nacional leis mais severas para crimes considerados bárbaros e não descarta a pena de morte ou, no mínimo, prisão perpétua.
“Não existe na legislação federal brasileira uma punição mais severa para menores assassinos, aqueles que cometem barbaridades e ficam apenas dois ou três anos em centros de recuperação. Eles não se recuperam; pelo contrário, saem até piores. É necessário instituir no Brasil a pena de morte ou, pelo menos, a prisão perpétua”, declarou o deputado em entrevista à imprensa nesta semana.
Essa declaração ocorreu após a apreensão de dois menores envolvidos em crimes de latrocínio que vitimaram Nilson Nogueira, de 42 anos, Elizeu Rosa Coelho, de 58 anos, e Márcio Rogério Carneiro, de 34 anos, na semana passada. Júlio defende que a legislação brasileira se espelhe na Inglaterra e nos Estados Unidos, onde menores acima de 10 anos podem ser condenados e cumprir penas integrais de 30, 40 anos ou até prisão perpétua. Segundo ele, “hoje, comandos e organizações milicianas utilizam menores para cometer crimes, pois sabem que eles não serão punidos; portanto, precisamos mudar a lei.”
Centro de Recuperação não recupera coisa alguma, é uma mentira, é um blefe
Júlio defende que a legislação brasileira siga da Inglaterra e dos Estados Unidos, onde menores acima de 10 anos, podem ser condenado e cumprem pena integral de 30, 40 anos ou até prisão perpétua. Segundo ele, “hoje os comandos, as organizações milicianas estão usando menores para cometer, porque sabem que não serão punidos, então, nós temos que mudar a lei.”
“Do jeito que está, o Brasil não tem jeito. Lamentavelmente, perdemos o controle e hoje o Brasil é o país com o pior índice de violência na América, pior que a Colômbia, que foi dominada no passado pelos cartéis e agora também está sob domínio dos bandidos”, manifestou.
Campos também exige rigor do Governo Lula (PT). Segundo o deputado, quando o Congresso “começa a endurecer as leis”, o governo petista se posiciona de forma contrária. Como exemplo, ele mencionou a votação sobre a proibição da “saidinha”. “Isso só existe no Brasil: o preso sai para visitar a família ou para ter relações sexuais. Isso não é aceitável! Ele aproveita a ‘saidinha’ para fugir ou até para nos assaltar, nos matar e depois retorna para cumprir o restante da pena. Isso tem que acabar no Brasil. Se o Lula e o Congresso Nacional não tomarem providências legais na próxima eleição, surgirá outro político, que focará apenas em segurança, e se tornará presidente.”