Da Redação – Rafael Machado
Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Segundo a deputada, a medida seria a mais assertiva para encerrar a “guerra” entre as siglas que apoiam o projeto de Botelho.
“Uma pesquisa qualitativa, onde você busca o perfil do vice, o que a população quer, ela é muito prudente, é algo que faz você ter uma decisão mais assertiva do que a população espera e eu acredito que é o certo para achar o melhor nome”, disse.
O posicionamento de Gisela é semelhante ao da secretária-geral do MDB no estado, deputada Janaina Riva. Ela comentou que aconselhou ao pré-candidato que realize o processo para ter ao seu lado uma pessoa agregadora e que ajude a puxar votos, caso sua candidatura seja confirmada.
O tema tem causado um desconforto no arco de alianças de Botelho. Partidos, como o PP, PRD e Republicanos, não largam mão de fazer a indicação, o que tem provocado um certo racha.
Republicanos não aceitam que o PRD, que nasceu entre a fusão do Patriotas e PTB, seja escolhido para ocupar a vaga. Lideranças alegam que a legenda comandada pelo ex-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, não tem representatividade na capital para puxar votos, além de não terem tempo de TV e rádio, diferente do Republicanos.
O PRD tem apostado no ex-secretário de Turismo do estado, Felipe Wellaton, para o cargo. Ele deixou o Republicanos e migrou para sua nova casa, decisão que não foi bem vista pelas lideranças de sua antiga legenda. Nos bastidores, comenta-se que a imposição do partido em não aceitar o PRD como vice surgiu após a mudança.