Desde que adotou a galinha Cisnei, Guilherme de Almeida, de 8 anos, morador de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, ganhou uma amiga e uma fã. A ave acompanha os treinos do garoto no teclado em cima da mesa ou no ombro dele.

Segundo o menino, o hábito começou naturalmente. “Foi bem assim: eu estava tocando, ele veio e pulou na minha mesa e começou a ouvir. No que ela começou a ouvir, começou a gostar. Aí sempre que eu ia tocar, ela ia junto”, relembrou.

Guilherme e Cisnei se conheceram em uma visita a um sítio perto de Diamantino, a 209 km da capital.

“Tinha um mais lindo do que o outro. Esse era o mais feinho da turma. Nisso, eu peguei farelo, coloquei na mão e ele veio. No que ele veio, eu já catei para mim”, contou.

Ele já teve outra ave de estimação, mas o animal acabou fugindo.

“Ele tinha um galinho garnizé, que era de estimação. Vivia dentro de casa em cima da cama, do guarda-roupa. Onde ele ia, o galo estava junto. Quanto foi um dia, eu e ele saímos e demoramos para voltar. O galo era tão apegado que sentiu falta. Escureceu, a gente não voltou e ele pulou o muro”, disse a mãe do Guilherme, Vanete de Almeida.

Para o garoto, ele e a galinha tem um grande laço. “Eu amo muito. Ela é a minha pintinha favorita”, disse.