Max Russi Diz Que Assembleia Não Vai Tolerar “luxo” Em Mercadinhos De Presídios

Foto: Reprodução

Com informação: folhadoestado

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), declarou que o parlamento estadual não permitirá a liberação de itens supérfluos nos chamados “mercadinhos” dentro dos presídios estaduais. A decisão foi tomada após a derrubada do veto do governador Mauro Mendes (União Brasil), gerando controvérsia e reações públicas, inclusive do próprio Governo do Estado, que deve recorrer para descontinuar os mercadinhos. “É importante deixar claro: nada foi liberado. O que a Assembleia aprovou foi a possibilidade de o governo regulamentar e liberar apenas o que for estritamente necessário.

Eu, por exemplo, concordo com a liberação de sabonete e pasta de dente. Mas se começarem a liberar chocolate, Nutella ou qualquer outro item além disso, haverá críticas da Assembleia e uma supervisão rigorosa”, assegurou Russi. O parlamentar enfatizou que a Casa está comprometida com os interesses da sociedade e não permitirá distorções na implementação da medida. “A Assembleia não aceitará e a presidência também não. Vamos monitorar isso de perto”, afirmou. Apesar de criticar o que chamou de “luxo”, Max Russi também defendeu a disponibilização de produtos de higiene básica para os detentos. “Existem presos que cometeram crimes graves, e há quem defenda a castração química ou a pena de morte. Mas também há presos que foram detidos por manifestações ou por infrações menores.

Não é justo que eles fiquem sem sabonete ou desodorante. Esses são itens básicos”, refletiu. Em relação à reação do governador Mauro Mendes, que criticou a derrubada do veto pela Assembleia, o presidente da Casa adotou um tom conciliador. “É normal, isso faz parte. O governador tem sua visão, e a Assembleia tem a dela. Não estamos mais na época da inquisição; precisamos ter compromisso com a sociedade”, respondeu, referindo-se ao comentário de Mendes sobre a necessidade de divulgar os nomes dos 13 deputados que votaram pela derrubada.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

WordPress Ads