Execução De Advogado Em Goiás Resulta Em 4 Prisões Em MT

Três homens e uma mulher implicados no assassinato do advogado Cassio Bruno Barroso na quinta-feira (3) em Rio Verde, Goiás, foram detidos em Nova Xavantina (645 km de Cuiabá) na sexta-feira (4) em uma operação conjunta das polícias civil e militar de Mato Grosso e Goiás.

Execução De Advogado

Uma das possíveis motivações é o crime de pistolagem encomendado por uma das partes contra quem Cássio estava litigando.

Ele tinha processos que variavam de R$ 1 milhão a R$ 250 milhões, conforme revelado pelo delegado Adelson Candeo, da polícia civil de Goiás, em entrevista ao site Jornal Opção. A operação também resultou na apreensão de armas de fogo, munições de diferentes calibres e do veículo usado no crime.

Os detidos foram autuados em flagrante por homicídio qualificado, posse ilegal de arma de fogo e munições. Cassio Bruno Barroso foi assassinado na quinta-feira (3) em via pública, no bairro Jardim Adriana, em Rio Verde.

O advogado foi atingido por tiros pelas costas enquanto entrava em sua caminhonete após sair de seu escritório. Após o crime, o atirador fugiu em um Fiat Uno.

O homicídio teria ocorrido devido a uma disputa agrária em Água Boa, na qual o advogado atuava contra os interesses dos suspeitos. As polícias civil e militar de Goiás iniciaram as investigações e descobriram que os suspeitos haviam fugido para Nova Xavantina. Após troca de informações com a delegacia local, uma força-tarefa foi iniciada para prender os envolvidos.

Investigação

Durante as diligências, as equipes policiais encontraram os suspeitos em uma residência, onde também foram encontradas as armas de fogo, munições e o veículo utilizado no crime. Um dos detidos já é investigado pela polícia civil de Mato Grosso e possui processos criminais em Querência e Água Boa.

Os presos foram levados à delegacia de Nova Xavantina, onde serão interrogados e autuados pelos crimes de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo e munições, e posteriormente serão encaminhados à justiça. As investigações continuarão a cargo da polícia civil de Goiás.

Foto e Informações: folhamax

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