Foto: Estadão Mato Grosso
Com informação: estadaomatogrosso
O projeto de lei que propõe a implementação do voto impresso obrigatório para fins de verificação do eleitor e de auditoria, apresentado pela suplente do senador Wellington Fagundes (PL), Rosana Martinelli (PL), dividiu opiniões entre os parlamentares. Por um lado, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), considerou a proposta “eleitoreira” e fora da “lógica”. “Na minha opinião, é uma proposta eleitoreira e retrógrada. O PL se elegeu em cima da urna eletrônica. Eu perdi em cima da urna eletrônica. Agora, o que iria mudar isso, ser no papel, fazer todo aquele processo que já está ultrapassado, não muda nada”, comentou Botelho. A proposta pede que o dispositivo seja regulamentado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e prevê a implementação do voto impresso para 2026. Já Júlio Campos (União) lembra que as urnas eletrônicas são questionadas no país há algum tempo. “Essa reivindicação é antiga e não só por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas de muitos políticos que têm uma certa desconfiança contra as urnas. O assunto é polêmico, mas por que não? Testar a proposta só na eleição de 2026, para acabar com esses boatos”, opinou Júlio. Ele ressaltou a importância de modernizar o processo eleitoral, apesar de não concordar nem discordar da proposta de Rosana Martinelli. “A urna eletrônica está provada que é moderna, mas tem que ser mais bem avaliada”, avaliou.