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Com informação: midiajur
O deputado estadual Eduardo Botelho (União) atribuiu ao Consórcio BRT Cuiabá a responsabilidade pelo erro no orçamento da implementação do modal e afirmou que o Governo do Estado não tinha outra opção senão encerrar o contrato, uma vez que o acordo estabelecido não contemplava aditivos. A proposta do parlamentar para solucionar a situação é dividir as obras e distribuí-las entre diferentes empresas. “Eu sugeri que eles fragmentassem alguns trechos para envolver mais de uma empresa, o que poderia acelerar o processo. Mas vamos esperar para ver o que será decidido”, comentou nesta quarta-feira (19). O deputado, otimista, expressou sua crença na conclusão das obras ainda durante o mandato do governador Mauro Mendes (União), que termina em 2026. “É possível terminar. Já há muita coisa avançada, eu vejo como viável […] vamos, com certeza, entregar essa obra”, assegurou.
Obra paralisada
No dia 5 de fevereiro, o Governo do Estado optou por rescindir o contrato com o consórcio encarregado da implementação do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande. Essa decisão foi tomada após mais de 2,3 anos do início das obras, durante os quais as empresas conseguiram realizar apenas 18% do projeto. Em relação a esse tema, o governador declarou que apresentará rapidamente alternativas para assegurar a continuidade dos trabalhos e que já está em contato com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para os trâmites necessários.