Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Com informação: hnt
A deputada federal Coronel Fernanda (PL), que lidera um grupo de trabalho com o objetivo de acabar com a moratória da soja, declarou que não tem mantido diálogo com Organizações Não Governamentais (ONGs) como Greenpeace e World Wide Fund for Nature (WWF) sobre essa questão. Segundo a parlamentar, diversas tentativas de contato com essas entidades para promover um debate não tiveram sucesso. “Já enviamos várias comunicações ao Greenpeace e ao WWF, mas eles não comparecem. Isso prejudica a discussão. É claro que eu gostaria de ter certeza absoluta, mas isso não é viável na prática. Precisamos nos reunir e discutir o problema para encontrar uma solução”, destacou a coronel em uma entrevista à imprensa, durante a posse do seu correligionário Abílio Brunini (PL) na Prefeitura de Cuiabá. A parlamentar tem se dedicado à moratória da soja desde abril de 2024 e deseja revogar essa medida. Para ela, a solução passa pela criação de um pacto ambiental que proteja tanto o meio ambiente quanto os produtores rurais. “Isso não prejudicará Mato Grosso, mas retornará à situação anterior. A moratória da soja nunca foi benéfica”, opinou.
SOJA LIMPA
Além da falta de diálogo, a parlamentar também defendeu que a soja brasileira é ‘limpa’. “O mundo precisa saber que o Brasil produz a soja mais sustentável do planeta, uma produção limpa e altamente tecnológica. Não podemos permanecer em silêncio diante dessa situação”, finalizou. Em outra ocasião, a coronel acusou ambientalistas de receberem salários para criticar os produtores brasileiros. “Participei de uma entrevista para um veículo de imprensa da Alemanha sobre a responsabilidade dos produtores rurais, especialmente de Mato Grosso, na produção de soja, e havia uma brasileira, representante do Greenpeace, que ganha para falar mal do Brasil nessa entrevista, tentando me contradizer”, afirmou.