Casal que vendia linguiça com carne de vítimas inspira novo livro

METROPOLESC

RAQUEL MARTINS
DO METROPOLES

Os crimes reais de José Ramos e Catarina Palse completam 160 anos em 2024, e, até hoje, causa repulsa em quem descobre detalhes sobre o caso: a mulher atraía imigrantes alemães afortunados para a casa. Seu cônjuge, por sua vez, os matava. Com a ajuda do açougueiro alemão Carlos Claussner, os corpos das vítimas eram transformados em linguiça. Sem que ninguém desconfiasse, a carne humana era vendida no comércio da Província de São Pedro, como então era chamada a antiga capital do Rio Grande do Sul.

 

Tratada pelo Le Champs, da França, como “o maior crime da Terra”, a história rodou o mundo na época e chegou a ser citada nas anotações de Charles Darwin. “Existe um chacal adormecido em cada homem?”, questionou o naturalista.

 

Nessa antiga lenda urbana porto alegrense, que também será adaptada para o cinema, Tailor Diniz tempera o enredo com elementos adicionais: o fastio à carnificina, o ardente desejo sexual, o medo e a conexão entre passado e presente.

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