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Gilberto Leite/ALMT
Com informação: hnt
Max Russi (PSB), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), afirmou categoricamente que a sanção da Lei Complementar 78/93 – que amplia o número de representantes tanto no Congresso Nacional quanto no parlamento estadual – constitui uma decisão irrevogável. O parlamentar enfatizou que o estado possui bases demográficas sólidas para justificar a elevação de oito para dez deputados federais, decorrente do crescimento populacional e da necessidade de maior expressão política. Entretanto, manifestou ressalvas quanto às localidades que, apesar de serem contempladas pela medida, apresentam precários índices de desenvolvimento social.
“A ampliação para dez cadeiras em Brasília reforça substancialmente nossa capacidade de intervenção nos processos decisórios. Com dois representantes adicionais, fortaleceremos nossa atuação em questões cruciais para o desenvolvimento tanto nacional quanto regional. Esta conquista reflete diretamente nosso avanço demográfico e viabilizará a captação de maiores investimentos para Mato Grosso”, declarou o líder legislativo.
Russi destacou ainda como o incremento no número de vagas reconfigurará o cenário eleitoral, criando oportunidades especialmente para aspirantes a um primeiro mandato na Câmara Federal. “O impacto é considerável: representa um acréscimo de 20% nas vagas disponíveis. Tal expansão beneficia igualmente parlamentares em busca de reeleição e novos candidatos que almejam ingressar na vida pública”, explicou.
O presidente da ALMT chamou atenção para o fenômeno das fusões partidárias, exemplificando com a recente união entre União Brasil e Progressistas, que deu origem à sigla UP. Segundo sua análise, esse movimento tende a reduzir o número de agremiações políticas e, por consequência, o total de concorrentes nas disputas eleitorais.
Apesar de considerar o tema praticamente consolidado, Russi reconheceu a divergência manifestada pela bancada federal mato-grossense. Do total de representantes estaduais no Congresso, apenas Emanuelzinho e Juarez Costa, ambos filiados ao MDB, alinharam-se à proposta. Oposição veemente partiu de José Medeiros, Coronel Fernanda, Nelson Barbudo e Rodrigo da Zaeli (PL), além de Gisela Simona e Coronel Assis, representantes do União Brasil.