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Com informação: vozmt
O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), em seu discurso no Plenário nesta segunda-feira (9), fez uma avaliação de sua atuação como primeiro vice-presidente do Senado nos últimos quatro anos. O parlamentar ressaltou a colaboração com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, bem como com os servidores e consultores legislativos, que, segundo ele, foram fundamentais para o desempenho de suas funções. — Tive a oportunidade de contribuir, mesmo que de forma modesta, em momentos difíceis, nas situações mais críticas, como no episódio que todos nós preferiríamos não ter presenciado, ocorrido em 8 de janeiro de 2023. Fomos, por força do destino, convocados a estar aqui. Era um período de recesso, e naquele momento, como [então] presidente do Senado Federal [substituindo Rodrigo Pacheco], respondi aos momentos mais graves, delicados e sensíveis. O senador também recordou das ocasiões em que, “por delegação expressa do presidente Rodrigo [Pacheco], levei a representação do Senado Federal, do Congresso Nacional, a eventos e encontros no exterior, apresentando, como fiz recentemente na COP 29, as ações e deliberações do Congresso”.
**SEGURANÇA PÚBLICA E REFORMA TRIBUTÁRIA**
Veneziano também comentou a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que determina que a Polícia Militar de São Paulo utilize câmeras corporais. O senador afirmou que a tecnologia contribui para a redução de mortes e protege tanto os cidadãos quanto os policiais. Ele defendeu a ampliação do debate sobre segurança pública no Congresso Nacional. — Não devemos fazer um julgamento generalizado sobre aqueles que compõem a força de segurança do estado de São Paulo. Contudo, alguns episódios merecem atenção, e é crucial que essa discussão ocorra nas duas Casas [Câmara e Senado]. A decisão do ministro Barroso, em minha opinião, é uma forma de proteger os próprios policiais de eventuais questionamentos sobre abusos ou excessos. O parlamentar também enfatizou a importância de votar o Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que regulamenta a reforma tributária. No entanto, ele considerou improvável que haja tempo suficiente para discutir a proposta antes do recesso legislativo. Veneziano afirmou que, ao final dos trabalhos deste ano, os senadores devem se concentrar em matérias que já estão mais avançadas em sua tramitação.