Gabriel Rodrigues e Thaís Fávaro
Opresidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil), não enxerga a possibilidade do surgimento de uma nova chapa para se opor ao deputado Max Russi (PSB) na sucessão da Mesa Diretora do Parlamento estadual. Contudo, avaliou que a “briga” será pela 1ª secretaria, que detém a função de ser o ordenador de despesas, comandando um orçamento estimado inicialmente em R$ 800 milhões para 2025.
Durante a sessão de terça-feira (9), os deputados aprovaram a antecipação da eleição da Mesa, de setembro para agosto. Na disputa pela 1ª secretaria estão a deputada Janaina Riva (MDB) e os deputados Beto Dois a Um e Dilmar Dal Bosco, ambos do União Brasil, no entanto, o impasse tem provocado um tensionamento dentro do grupo político ligado ao governador Mauro Mendes (União Brasil).
“Eu acho que a disputa está muito direcionada para a 1ª secretaria, entre Janaina, Beto e agora apareceu Dilmar, que também colocou o nome dele, então seria esses três que estão disputando. Não vejo possibilidade, no momento, de aparecer outra chapa que faça uma chapa completa”, pontuou Botelho.
O parlamentar valorizou ainda decisão do plenário, que aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), de antecipação das eleições do biênio 2025/2026. Em sua avaliação, a medida concede fôlego aos parlamentares que estão engajados com as eleições municipais deste ano, pleiteando comandar prefeituras.
“Se a eleição for em setembro, nós estaremos praticamente no fim das eleições [municipais], naquele momento mais de disputa. Nós temos quatro pré-candidatos aqui, então, seria ruim […]. Acredito que para quem está disputando eleições, é melhor ela ser antecipada”, ponderou.
Além do próprio Botelho, que é pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, a iniciativa atende ao deputado Lúdio Cabral (PT), que também vai disputar o Palácio Alecasntro, e os deputados Thiago Silva (MDB) e Cláudio Ferreira (PL), que se articulam na disputa por Rondonópolis (a 212 km da Capital).