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Com informação: LEIAGORA
Em meio à crescente movimentação para as eleições de 2026, o União Brasil em Mato Grosso enfrenta um período de tensão entre duas de suas principais lideranças: o governador Mauro Mendes e o senador Jayme Campos. O impasse se concentra na candidatura ao governo do estado — Mendes já manifestou apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), enquanto Jayme está considerando lançar sua própria candidatura para a sucessão estadual. Esse conflito interno tem gerado desconforto nos bastidores e já suscitou discussões sobre possíveis rupturas e até trocas de partido. Contudo, em contraste com o clima de disputa, o deputado estadual Eduardo Botelho (União) tem adotado um tom conciliador e, nesta semana, defendeu a preservação da unidade do grupo político, que, segundo ele, tem assegurado estabilidade e progresso ao estado. “Não sei se há necessidade de apressar as coisas, as conversas começaram e isso é natural.
Conversei com Mauro para manter o grupo unido, falei com Pivetta, que também compreende isso. Na sexta-feira, conversei com Jayme, buscando a união do grupo, que tem trazido resultados e está construindo um estado melhor”, declarou Botelho. O deputado reforçou sua posição em favor da permanência no União Brasil e afastou qualquer especulação sobre uma possível saída do partido. Essa afirmação foi uma resposta ao deputado estadual Júlio Campos, que mencionou o nome de Botelho ao comentar sobre um possível movimento de desfiliação dentro da legenda. “Eu não. Não temos essa conversa. Estou buscando a união. Ninguém deve sair. É importante que todos trabalhem juntos, dialoguem para formar um grupo que vai vencer e dar continuidade a esse programa para o estado”, enfatizou Botelho.
Nos bastidores, o grupo ligado ao senador Jayme Campos acredita que ele possui legitimidade para concorrer ao governo em 2026, enquanto os aliados do governador defendem que o nome natural é Pivetta, atual vice e pessoa de confiança de Mendes. A estratégia de Botelho é evitar que a divisão entre os líderes mato-grossenses comprometa a formação de uma chapa competitiva e com apoio unificado. Para ele, o projeto político iniciado com a eleição de Mauro Mendes em 2018 deve ser preservado com um sucessor capaz de manter os resultados obtidos nos últimos anos. A disputa, no entanto, promete se intensificar à medida que 2026 se aproxima — e o papel de figuras como Botelho pode ser crucial para evitar que o União Brasil, atualmente uma força no cenário estadual, se fragmentem antes da corrida eleitoral.
