Foto: Thaís Fávaro
Com informação: rdnews
O deputado estadual Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), rejeitou a ideia de participar de uma possível nova composição da Mesa Diretora para o biênio 2025/2026, em resposta à Procuradoria Geral da República (PGR) no Supremo Tribunal Federal (STF). A PGR pediu a anulação da eleição que elegeu Max Russi à presidência da ALMT, alegando que a antecipação do processo eleitoral violou o princípio da “razoabilidade”. Diante disso, deputados eleitos para a Mesa Diretora temem interferência para uma eventual troca na composição, devido ao fracasso de parlamentares nas eleições municipais. Botelho, que não foi eleito prefeito de Cuiabá, afirma que não há necessidade de alteração e descarta participar de uma nova composição de chapa. Ele explicou que a Assembleia Legislativa ainda não foi notificada sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade e acredita que o STF vai modular a decisão para as próximas eleições, sem anular o pleito já realizado. A PGR propôs a ação com pedido de medida cautelar contra a regra que permitiu a antecipação do pleito para o fim de setembro do último ano de cada biênio, citando a jurisprudência do STF contra resoluções estaduais que não seguem a “contemporaneidade e razoabilidade”.