Botelho diz que não tem controle sobre medidas jurídicas do grupo e que sabe das ações pela imprensa

Da redação – Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local – Vanessa Araujo

Foto: Reprodução

Envolto em polêmicas judiciais, o pré-candidato a prefeito de Cuiabá Eduardo Botelho (União) afirmou que não tem controle quanto às medidas tomadas pelo grupo jurídico que compõe sua pré-campanha. De acordo com Botelho, a maioria dos processos eleitorais interpostos até agora não foi repassada a ele. Acrescentou ainda que, muitas vezes, fica sabendo da situação por meio da imprensa.

“O partido tem essa liberdade, o jurídico tem [liberdade]. Eu pedi para retirar a ação contra o humorista, eu não sabia. Também não sei dessa ação contra o Lúdio, nem tenho conhecimento dela. Eu vi mais ou menos, não sei nem o que ele publicou, mas a equipe está fazendo essas análises, não sou eu, o Botelho, que vou ficar analisando: ‘olha, tem que entrar contra isso’”, disse o pré-candidato.

Na semana passada, o corpo jurídico de Botelho entrou com uma ação pedindo a retirada de um vídeo humorístico do ator Thyago Mourão no qual o artista, interpretando o personagem Xô Dito, faz piadas com o pré-candidato dizendo que ele era dono das empresas de transporte e queria ser o dono do Ônibus de Transporte Rápido (BRT).

A ação foi alvo de críticas nas redes sociais, que o acusaram de estar processando o artista e censurando o humor. Dias depois, Botelho apareceu nas redes sociais e disse que pediu ao seu partido que desistisse da ação.

Ainda esta semana, o juiz eleitoral Jamilson Haddad deferiu um pedido liminar de Botelho e determinou que Lúdio Cabral (PT) retirasse das suas redes sociais um vídeo em que ele supostamente usa “expressões mágicas” para pedir voto, o que caracterizaria campanha antecipada.

Além disso, o grupo que atua na pré-campanha do presidente da Assembleia já impetrou diversos pedidos na Justiça contra Abilio Brunini (PL), também pré-candidato ao Alencastro, chegando ao ponto de proibir o liberal de relacionar Botelho e seus familiares às empresas de transporte responsáveis pelos ônibus em Cuiabá e Várzea Grande.

A fim de evitar novos desgastes, Botelho disse que já deu ordem para que toda ação na Justiça, antes de ser protocolada, deva passar por seu crivo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *