Da redação – Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local – Vanessa Araujo
Foto: Reprodução
“O partido tem essa liberdade, o jurídico tem [liberdade]. Eu pedi para retirar a ação contra o humorista, eu não sabia. Também não sei dessa ação contra o Lúdio, nem tenho conhecimento dela. Eu vi mais ou menos, não sei nem o que ele publicou, mas a equipe está fazendo essas análises, não sou eu, o Botelho, que vou ficar analisando: ‘olha, tem que entrar contra isso’”, disse o pré-candidato.
Na semana passada, o corpo jurídico de Botelho entrou com uma ação pedindo a retirada de um vídeo humorístico do ator Thyago Mourão no qual o artista, interpretando o personagem Xô Dito, faz piadas com o pré-candidato dizendo que ele era dono das empresas de transporte e queria ser o dono do Ônibus de Transporte Rápido (BRT).
A ação foi alvo de críticas nas redes sociais, que o acusaram de estar processando o artista e censurando o humor. Dias depois, Botelho apareceu nas redes sociais e disse que pediu ao seu partido que desistisse da ação.
Ainda esta semana, o juiz eleitoral Jamilson Haddad deferiu um pedido liminar de Botelho e determinou que Lúdio Cabral (PT) retirasse das suas redes sociais um vídeo em que ele supostamente usa “expressões mágicas” para pedir voto, o que caracterizaria campanha antecipada.
Além disso, o grupo que atua na pré-campanha do presidente da Assembleia já impetrou diversos pedidos na Justiça contra Abilio Brunini (PL), também pré-candidato ao Alencastro, chegando ao ponto de proibir o liberal de relacionar Botelho e seus familiares às empresas de transporte responsáveis pelos ônibus em Cuiabá e Várzea Grande.
A fim de evitar novos desgastes, Botelho disse que já deu ordem para que toda ação na Justiça, antes de ser protocolada, deva passar por seu crivo.