Foto:
Reprodução
Com informação: odocumento
O deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) manifestou forte apoio à recém-criada federação entre União Brasil e Progressistas, batizada de “União Progressista”, que se consolida como a maior força partidária do país. Embora tenha expressado saudades da possível inclusão do Republicanos no bloco, o parlamentar avaliou que a aliança já nasce com potencial para dominar o cenário político nas eleições de 2026, especialmente em Mato Grosso.
Uma potência nacional
A União Progressista reúne números impressionantes:
-
109 deputados federais (maior bancada da Câmara)
-
14 senadores (empatando com PSD e PL como maior bloco)
-
6 governadores estaduais, incluindo Mauro Mendes (MT)
-
1.350 prefeituras e mais de 12 mil vereadores em todo o país
Articulação em Mato Grosso
No estado, a coordenação ficará sob responsabilidade do governador Mauro Mendes, presidente estadual do União Brasil, e do deputado Paulo Araújo, líder do Progressistas. Botelho projetou que a federação pode eleger entre 6 e 7 deputados estaduais em 2026, além de fortalecer as candidaturas a governador e senador. “É um movimento que nos posiciona estrategicamente para todos os cargos”, afirmou.
Ausência do Republicanos
O único ponto de ressalva feito por Botelho foi a não participação do Republicanos na federação em Mato Grosso: “Seria ideal tê-los conosco, mas mesmo assim o bloco está extremamente forte”. O comentário revela a complexidade das alianças locais, onde o Republicanos mantém bases importantes.
Futuro promissor
Confidente na nova configuração, Botelho descartou qualquer insatisfação pessoal: “Sigo firme e comprometido. Esta federação amplia nossas chances eleitorais sem criar conflitos internos”. O parlamentar destacou ainda a vantagem financeira da aliança, que terá um dos maiores fundos eleitorais do país à disposição.
Com essa movimentação, Mato Grosso se prepara para um novo ciclo político onde a União Progressista deverá comandar as principais articulações, tanto no Legislativo quanto no Executivo estadual. A federação chega para unificar as correntes conservadoras e de centro-direita, criando um contraponto às forças progressistas que também se reorganizam no estado.