Foto: assessoria
Com informação: leiagora
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (União), se encontrou na tarde desta terça-feira (21) com líderes sindicais e servidores estaduais para buscar um consenso sobre o valor do repasse da Revisão Geral Anual (RGA). No entanto, o parlamentar afirmou que não há possibilidade de aumentar o percentual de 4,83%, já definido pelo governo do Estado. Botelho, por outro lado, mencionou que os débitos acumulados desde 2018 são “outra questão”.
“Ficou claro que, em relação à RGA, praticamente não há o que ser feito, uma vez que o governo está disponibilizando o valor integral da RGA. Eles estão levantando questões sobre índices de anos anteriores. Eles têm razão, mas isso é uma luta diferente”, declarou Botelho após a reunião.
O parlamentar também reconheceu que, conforme apontado pela Associação dos Docentes da Unemat, a recomposição salarial dos servidores está defasada desde 2018, com débitos que totalizam quase 26%. Botelho confirmou essa informação, mas não garantiu que o valor poderia ser quitado. Ele pediu que os servidores dialoguem com os deputados para resolver a situação, que é uma das várias questões relacionadas à RGA. No entanto, ele reiterou que o principal ponto já está resolvido nos 4,83%.
“Eu reconheço que, em anos anteriores, não houve pagamento. Quanto a isso, eles precisam lutar por outra questão. Ficou acordado que eles buscarão outros deputados para discutir isso. Mas sobre a RGA de amanhã, não há muito o que se fazer”, afirmou.
O valor será votado em plenário na manhã de quarta-feira, juntamente com as contas do governo referentes ao ano de 2023. Contudo, antes da decisão, os parlamentares formarão uma mesa técnica para discutir a porcentagem. Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real. Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.