DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o deputado Eduardo Botelho (União) afirmou que não identifica problemas em antecipar a eleição da Mesa Diretora do Parlamento estadual. Contudo, ponderou que precisa levar o assunto ao Colégio de Líder. O pedido de antecipação foi feito pelo deputado Max Russi (PSB), atual primeiro-secretário do Parlamento.
Oficialmente, o pleito interno só ocorre em setembro, mas Russi quer antecipar para junho o pleito que escolherá a Mesa do biênio 2025/2026.
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Botelho explicou que “não vê problema” na antecipação, mas que vai levar a demanda para discussão dos parlamentares.
“Temos que discutir com o Colégio de Líderes, com os deputados, para ver isso. A princípio, eu não vejo problema nenhum em antecipar, mesmo porque eu não pretendo participar. Vou só ajudar”, explicou à imprensa nesta segunda-feira (19).
Temos que discutir com o Colégio de Líderes, com os deputados, para ver isso. A princípio, eu não vejo problema nenhum em antecipar, mesmo porque eu não pretendo participar
Para que haja a antecipação, a Assembleia deverá aprovar uma alteração na Constituição Estadual por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
“Tem vários candidatos, aqui em Cuiabá tem dois, tem em Rondonópolis, Várzea Grande. O que a maioria decidir, para mim está ótimo. Precisamos de 15 deputados aprovarem, porque tem que fazer uma alteração via PEC”, finalizou.
A Mesa Diretora da Assembleia é composta de sete cadeiras. A mais importante é a de presidente, que determina as datas de votações, tira e coloca em pauta projetos e representa a Casa de Leis, ocupada por Botelho.
A segunda mais importante é o primeiro-secretário, que comanda o orçamento da Assembleia, na casa de R$ 700 milhões. Atualmente, este é o cargo de Max.
Há ainda as cadeiras de vice-presidente, segundo-vice-presidente, segundo secretário, terceiro secretário, e quarto secretário.
Reeleição vetada para Botelho
Em dezembro passado, o Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento de uma Ação de Inconstitucionalidade (ADI), colocou fim às sucessivas reeleições para presidente e 1º secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Com isso, Botelho está proibido de disputar novamente a eleição para presidente, e Max Russi (PSB) para 1º secretário.
