Barranco pede levantamento sobre presença de tornozelados na ALMT

Thaís Fávaro – rdnews

Foto: Thaís Fávaro

Odeputado estadual Valdir Barranco (PT) confirmou que já está fazendo um levantamento sobre possíveis tornozelados pelos ataques de 8 de janeiro, em Brasília, que teriam ido à Assembleia Legislativa protestar contra os títulos de Cidadão Mato-grossense que haviam sido concedidos aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e Flávio Dino. As honrarias, de autoria do deputado petista foram anuladas após reivindicação do presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado estadual  Gilberto Cattani (PL).

“Eu estou requerendo informações aqui no acesso ao prédio da Assembleia Legislativa desses tornozelados que estavam passeando pelos corredores e frequentando as galerias na última quarta-feira, quando a Comissão de Direitos Humanos revogou estranhamente os títulos dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino”, afirmou Barranco ao  .

As honrarias aos ministros haviam sido aprovadas no dia 09 de maio. Entretanto, Cattani, que é presidente da Comissão, questionou o fato das homenagens terem sido aprovadas sem a sua assinatura, o que o levou a pedir a anulação.

 

Conforme Cattani, as honrarias haviam sido aprovadas de forma irregular e sem transparência em uma reunião extraordinária, que contou com votos e participação apenas de parlamentares suplentes da comissão, como o próprio autor Barranco e Juca do Guaraná (MDB). A relatoria foi de Max Russi (PSB), que é titular.

Além de questionar a justificativa dada pelo colega parlamentar, Barranco diz que já solicitou junto à equipe jurídica quais são as condicionantes dos tornozelados. Caso entre as condicionantes esteja que eles não podem frequentar a Assembleia Legislativa, Barranco promete  pedir ao STF  a volta deles para a prisão por descumprimento da lei.

“Já pedi para minha equipe jurídica levantar quais são as condicionantes da tornozeleira deles, porque creio que, como eles foram presos por cometerem atos antidemocráticos lá na Praça de Três Poderes contra as instituições, deve constar como condicionante que eles não frequentem espaço como a Assembleia Legislativa durante esse período. Portanto, se tiverem descumprido isso, nós vamos informar o ministro Alexandre de Moraes para que ele tome as providências, inclusive recolhendo  novamente à prisão”, explicou o deputado.

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