Foto:
Victor Ostetti/MidiaNews
Com informação: midianews
O deputado estadual Valdir Barranco, atual presidente do PT em Mato Grosso, defendeu publicamente a ex-deputada federal Rosa Neide como a melhor opção do partido para a disputa ao governo do estado em 2026. Em declarações à imprensa, Barranco destacou o vácuo de lideranças na esquerda mato-grossense e a capacidade de Rosa Neide de unificar o partido.
“Ela seria uma excelente candidata ao governo nesse cenário em que faltam nomes consolidados. É uma decisão que cabe a ela, mas sem dúvida é um nome forte”, afirmou Barranco, reconhecendo que o desejo pessoal da petista ainda é concorrer novamente a uma cadeira na Câmara Federal, onde foi a deputada mais votada do PT no estado em 2022, mesmo não tendo sido eleita.
O PT enfrenta um dilema estratégico:
-
Barranco busca reeleição como deputado estadual
-
Lúdio Cabral, outra grande liderança, prefere permanecer na ALMT
-
A federação com PV e PCdoB exige um nome de peso para o Palácio Paiaguás
Enquanto prepara sua sucessão na presidência estadual do partido – com Rosa Neide como candidata natural -, Barranco enfatizou que as definições sobre 2026 só ocorrerão após a eleição da nova direção nacional, marcada para julho.
“Com a nova direção, vamos nos debruçar sobre as chapas eleitorais. Estamos trabalhando para fortalecer o partido, mas essas decisões ganharão corpo após o congresso nacional”, explicou o parlamentar, sinalizando que o PT não abrirá mão de lançar um candidato próprio ao governo, mantendo sua identidade na esquerda.
Rosa Neide, atual diretora-executiva da Conab, tem sido vista como a principal alternativa para unificar o campo progressista. Seu histórico eleitoral e experiência na administração federal a colocam como peça-chave na estratégia petista, que busca evitar a fragmentação da oposição em 2026.
“Seja qual for a decisão de Rosa, queremos que seja uma escolha responsável, agregadora e com potencial de vitória”, concluiu Barranco, deixando claro que o PT mato-grossense trabalha para ter protagonismo na disputa estadual, independentemente do cargo que sua principal liderança venha a ocupar.