Foto da manchete: Reprodução Web
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou, nesta quarta-feira, um projeto de lei que permite ao Governo do Estado transferir a administração do Hospital Central para a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. O contrato deverá ter um valor de 34 milhões de reais mensais. A iniciativa, que tem como objetivo inaugurar o hospital em setembro deste ano, foi proposta pelo Executivo e tramitou em caráter de urgência. A votação foi simbólica e recebeu o apoio de todos os parlamentares presentes, exceto pelos deputados Lúdio Cabral e Valdir Barranco, ambos do PT, que optaram pela abstenção.
Na segunda votação, o projeto foi aprovado com uma ampla maioria, registrando os votos contrários dos petistas Cabral e Barranco. A oposição à proposta argumentou que os profissionais aprovados no último concurso público da saúde deveriam ser convocados para trabalhar no hospital, o que não ocorrerá, uma vez que a equipe do Albert Einstein terá autonomia para contratar os funcionários que julgar necessários. O Hospital Central, cuja construção teve início nos anos 1980 durante a administração de Júlio Campos, ficou paralisado por mais de três décadas. A obra foi retomada durante o governo de Mauro Mendes e, quando finalizada, será o maior hospital do estado, com foco em atendimentos de alta complexidade. Segundo o cronograma divulgado pelo governo, o hospital começará a receber pacientes de forma gradual a partir de setembro.