Amigos não tinham autorização para entrar em lagoa e estavam testando jet ski quando um deles se afogou

O proprietário da Lagoa Trevisan, em Santo Antônio do Leverger, em Cuiabá, afirmou que Luiz Carlos Pereira da Silva, que morreu afogado após jet ski tombar, o irmão e um amigo não tinham autorização para entrar no local. O acidente aconteceu na tarde de quarta-feira (5), na Lagoa Nova, perto da região.

De acordo com a nota da Lagoa Trevisan, onde inicialmente foi informado que o acidente aconteceu, a entrada para a Lagoa Nova estava trancada. Somente a Lagoa Trevisan estava aberta para uso. No momento do afogamento, não haviam funcionários no local.

Uma trabalhadora da Lagoa Nova foi até lago para pedir para o grupo se retirar e, quando chegou no local, Luiz Carlos já havia se afogado. A Lagoa Trevisan ressaltou que o caso está sendo investigado pela Marinha, mas que o irmão da vítima afirmou que eles estavam testando o jet ski e que tinham intenção de comprá-lo.

A administração da Lagoa Nova lamentou a morte de Luiz Carlos e prestou solidariedade aos familiares. No perfil do Instagram, o local mostrou que pessoas arrombam cadeados para entrar na área restrita.

A Lagoa Trevisan ressaltou que, quando os portões estiverem fechados, a entrada não é permitida, já que não há funcionários no local para prestar qualquer tipo de atendimento.

Irmão filmou afogamento 

Em um vídeo gravado pelo irmão da vítima, é possível ver que o jet ski tomba na água, fazendo com que Luiz Carlos e o amigos caiam no lago.

O irmão de Luiz Carlos e uma segunda testemunha se divertiam com a situação antes de perceberem que os dois estavam, de fato, se afogando.

“Por isso que eu falo, tem que estar com boia”, diz o irmão. “Nada, porr*”, grita depois de alguns segundos. A segunda testemunha responde: “Tá afogando”. O irmão diz: “tá não”. Logo depois, a gravação é finalizada.

De acordo com registro da ocorrência, o amigo de Luiz Carlosconseguir nadar com ajuda de uma funcionária do local que passava orientações para ele. Ao chegar na margem da lagoa, estava bastante cansado e precisou ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O rapaz não corre risco de morte.

Luiz Carlos, no entanto, não conseguiu nadar, afundou na água e desapareceu. O Corpo de Bombeiros encontrou o corpo da vítima no dia seguinte ao afogamento.

Veja o posicionamento:

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