ALMT Aprova Projeto De Lei Que Institui Política De Desenvolvimento Do Comércio Local

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Com informação: jbnews

Os líderes dos Estados do Mercosul e a representante da União Europeia (UE), Ursula von der Leyen, anunciaram que foi firmado um acordo de livre comércio que visa a redução das tarifas de exportação entre os países envolvidos. As negociações se prolongaram por 25 anos. O acordo abrange nações que totalizam mais de 750 milhões de habitantes. A presidente da Comissão Europeia enfatizou que essa medida representa o início de uma nova era. “Estou ansiosa para discutir isso com os países da UE.

Este acordo beneficiará tanto as pessoas quanto as empresas. Mais empregos. Mais opções. Prosperidade compartilhada.” O entendimento entre os dois blocos econômicos promete facilitar o comércio, conectando mercados com um PIB combinado de US$ 22 trilhões. Para o Brasil, o acordo pode resultar em um aumento de 0,5% ao ano no PIB nacional, conforme estimativas do Ipea. Marcelo Godke, especialista em Direito Internacional Empresarial, aponta que tratados costumam trazer duas consequências principais. “Primeiro, a diminuição dos impostos de importação e outras barreiras não tarifárias permite a entrada de produtos de países mais competitivos no mercado, o que pode levar à perda de empregos em setores menos competitivos.”

No entanto, ele acrescenta que em áreas onde um país possui maior competitividade, esses acordos permitem o acesso a mercados antes inacessíveis, favorecendo a exportação e reduzindo custos, o que aumenta a competitividade. Os líderes do Mercosul e Ursula von der Leyen anunciaram, nesta sexta-feira (6), a formalização do acordo de livre comércio que visa a diminuição das tarifas de exportação entre os países participantes. As negociações se arrastavam por 25 anos e o anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa em Montevidéu, Uruguai, durante a 65ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul. O acordo envolve nações com mais de 750 milhões de pessoas.

A presidente da Comissão Europeia destacou que essa medida representa o início de uma nova trajetória. “Estou ansiosa para discutir isso com os países da UE. Este acordo funcionará para as pessoas e empresas. Mais empregos. Mais opções. Prosperidade compartilhada.” O entendimento entre os dois blocos econômicos promete facilitar o comércio, conectando mercados com um PIB combinado de US$ 22 trilhões. Para o Brasil, o acordo pode aumentar o PIB nacional em 0,5% ao ano, segundo projeções do Ipea. Os tratados de livre comércio podem ser bilaterais, como os entre Brasil e Estados Unidos ou França e Angola, ou realizados no âmbito de blocos econômicos, como Mercosul e União Europeia.

Mas quais são as implicações da negociação, considerando os países que se mostraram contrários ao acordo, como França e Polônia? Marcelo Godke explica que os tratados costumam gerar duas consequências principais. “Primeiramente, a redução de impostos de importação e outras barreiras não tarifárias permite a entrada de produtos de países mais competitivos, o que pode resultar em perda de empregos em setores menos competitivos.” Contudo, ele acrescenta que em áreas onde um país é mais competitivo, esses acordos possibilitam o acesso a mercados antes inviáveis, favorecendo a exportação e diminuindo custos, o que aumenta a competitividade. “Embora possam existir impactos negativos pontuais, como perdas de emprego em setores específicos, a liberalização comercial frequentemente resulta em crescimento econômico global.

No entanto, setores com forte influência política, como a agricultura na França, podem gerar resistência a esses acordos, dificultando negociações em bloco. É por isso que os Estados Unidos, por exemplo, preferem negociações bilaterais, que geralmente têm maior sucesso”, explica Godke. As negociações entre blocos são mais complexas e frequentemente resultam em acordos abaixo das expectativas. “Acordos de livre comércio negociados bilateralmente são geralmente mais eficazes e rápidos de implementar do que aqueles realizados entre blocos, que podem levar décadas para serem formalizados e colocados em prática. Acredito que este acordo é extremamente importante.

Levou muito tempo e esforço para ser concretizado, e era necessário ver esses acordos efetivamente assinados e implementados”, conclui. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) celebrou a conclusão do acordo, avaliando que isso fortalecerá as relações comerciais e criará novas “oportunidades econômicas, além de consolidar laços históricos e culturais entre os blocos”.

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