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Com informação: HNT
A aliança do PSB com o presidente Lula (PT) abalou a relação do deputado estadual Max Russi com o partido. A legenda estabeleceu acordos para que Geraldo Alckmin (PSB) fosse lançado como vice-presidente e assumisse um ministério. No entanto, essa aliança em nível nacional não é favorável para os aliados de Alckmin em Mato Grosso, onde as forças políticas de extrema-direita são predominantes. Nesse cenário, fontes próximas à coluna relataram que o deputado recebeu um convite do Podemos e estaria propenso a aceitar a proposta. Atualmente, Max Russi ocupa a presidência do PSB em Mato Grosso. O Podemos é liderado no estado pelo ex-deputado estadual Ulysses Lacerda Moraes. Max não exigiu um cargo na executiva como contrapartida, mas Ulysses estaria disponível para dialogar.
O MDB também se mostrou receptivo ao deputado. O acesso de Max ao governador Mauro Mendes (União Brasil) é um dos atrativos que mais interessam ao presidente estadual do MDB, Carlos Bezerra. Contudo, a afinidade com a esquerda pode ser um fator que desestimule a filiação de Max Russi. No PSB, Max consolidou sua trajetória política, garantindo espaço entre os principais articuladores de MT. O desempenho do partido nas eleições de 2024 o fortaleceu ainda mais, com a legenda conseguindo eleger quatro vereadores em Cuiabá, formando, ao lado do PL, a maior bancada da próxima legislatura. Sua habilidade de conciliação torna sua filiação ainda mais desejada.
O deputado conseguiu unir os interesses em uma chapa única para a Mesa-Diretora da Assembleia Legislativa, consagrando-se como o próximo presidente, sucedendo a atual gestão de Eduardo Botelho (União Brasil). A expectativa é que o aprofundamento do diálogo com o Podemos fique para 2025. Max Russi planeja aguardar sua posse na presidência da AL e consolidar as diretrizes dos vereadores reeleitos e novos nas Câmaras de MT. Após organizar o partido para o novo ciclo, ele se dedicará a discutir sua saída ou permanência no PSB.