Ana Barros
Em um desdobramento surpreendente, a questão judicial que envolve o empresário José Clóvis Pezzin, acusado de tráfico interestadual e internacional de drogas, teve um desfecho inusitado em apenas oito dias. Os advogados de defesa do empresário, Anna Rute Paes de Barros Muller e Ricardo Spinelli, conseguiram revogar a prisão de Pezzin, argumentando falta de requisitos para a detenção e demonstrando sua inocência ao longo do processo.
O caso ganhou notoriedade quando Pezzin foi preso no dia 01 de fevereiro, em Cuiabá, em decorrência da Operação Hade, deflagrada pela Polícia Civil de Alagoas em colaboração com a Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE).
Segundo as autoridades, a prisão ocorreu em meio a uma operação que também resultou na apreensão de R$ 15 mil em espécie. No entanto, as acusações foram veementemente contestadas pela defesa do empresário.
Em comunicado à imprensa, os advogados de Pezzin destacaram que o empresário prontamente se colocou à disposição das autoridades e que estão sendo tomadas todas as medidas legais cabíveis para restabelecer sua liberdade e comprovar sua inocência. De acordo com eles, as acusações são totalmente improcedentes
” A imputação é de total improcedência. Outrossim, destacam que José Pezzin já se colocou a disposição das Autoridades, e, que as medidas processuais adequadas estão sendo tomadas para restabelecer a liberdade e provar a sua inocência”. informou os advogados no dia da prisão.
O CASO
Durante a operação, além da quantia em dinheiro, foram apreendidos celulares, documentos e outros dispositivos eletrônicos. O delegado Wilson Cibulski, responsável pelo caso, revelou que dois mandados de prisão em Cuiabá não foram cumpridos devido à ausência dos suspeitos, que estariam em viagem ao exterior. Ao ser questionado sobre a origem do dinheiro apreendido, Pezzin optou por permanecer em silêncio.