Foto: Assessoria Câmara de Cuiabá
Com informação: gazetadigital
Em uma sessão extraordinária realizada nesta sexta-feira (27), os vereadores aprovaram as contas do prefeito Emanuel Pinheiro referentes ao ano de 2022. A votação contou com 14 votos a favor e 10 contra as despesas. As contas municipais haviam sido inicialmente rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), mas posteriormente o parecer foi alterado e a planilha de gastos foi aprovada. Essa situação gerou polêmica, e o prefeito eleito, Abilio Brunini (PL), chegou a classificar a decisão como um “constrangimento”.
Em seu discurso, o vereador Dilemário Alencar, um crítico contundente de Emanuel, argumentou que as contas deveriam ter sido votadas em 2023. No entanto, o TCE estipulou a data de 27 de dezembro de 2024 para essa votação, o que, segundo ele, prejudica a avaliação. “Estamos a 5 dias do final deste ano. Eu me esforcei para que essas contas fossem votadas no ano que vem, pois precisam de um debate mais aprofundado, já que o Ministério Público de Contas, um órgão técnico, apontou sérios erros nas contas do exercício de 2022. Essas contas já foram analisadas nesta Câmara e foram reprovadas pelo Pleno, que é um órgão político. Depois, houve uma reviravolta e as contas retornaram com uma recomendação de aprovação”, afirmou o vereador.
De acordo com o político, as contas apresentaram restos a pagar no valor de R$ 275 milhões e uma dívida consolidada de R$ 1,2 bilhão, sendo que 80% dessa dívida foi gerada durante a gestão de Emanuel Pinheiro. A vereadora Maysa Leão destacou as 800 páginas do parecer do Ministério Público de Contas, que, segundo ela, mesmo com os recursos apresentados pelo prefeito, manteve sua posição. No total, 24 vereadores participaram da votação, com 14 a favor da aprovação e 10 contra.
